Páginas

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Eu não gosto/preciso mais de você.

"Quem lê meus textos antigos (de uma semana atrás) acredita que morro de amores por você.
Você mesmo deve acreditar nisso.
Mas é ai que o erro mora.
Eu também cheguei a cogitar, porém eu percebi hoje que você já não habita com frequência meus pensamentos e que se passo a pensar em você, nada dói, não sinto falta, saudade ou coisa assim.
Eu lhe superei, rápido e fácil.
Foi tão mágico, é como se você nem tivesse existido.
E agora eu percebo que estou pronta para arriscar de novo e quem sabe dessa vez dar o meu amor para alguém que o queira de verdade e por inteiro."

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

"Eu sou forte, eu sou muito forte e eu vou ficar bem" 
São palavras que tenho dito constantemente em frente ao espelho.
Enxugo as lágrimas que insistem em cair, forço um sorriso.
Repito diversas vezes até você sumir do meu pensamento.
É preciso muito mais do que você para acabar comigo, é preciso muito mais do que um cara "mais ou menos" para estilhaçar meu coração. Confesso é claro, que machucou.
Machucou muito, mas o que me machucou foi a pessoa que eu criei, a pessoa que seria você, na minha doce imaginação.
"Primeiro a tempestade, depois o arco-íris" 
Mas e se você foi só metade dessa tempestade?!
Droga...
A única coisa que me reconforta agora é saber que eu não me apaixonei, não.
Eu gostava de você, talvez como eu gosto de nutella.
Mas era só isso.
É como diz a música do McFly 
"Oh, we could've fallen in love
I wish I'd fallen in love" 
No português, "Nós poderíamos ter nos apaixonado. Eu poderia ter me apaixonado."
Mas você preferiu ficar de vez em outro jardim, você se foi.
E eu não quero mais me apaixonar.
Não por você.
Eu não quero mais olhar nos seus olhos e ter uma vontade imensa de beijar os seus lábios.
Eu quero poder deitar do seu lado e não sentir vontade de sentir o calor da sua pele.
Eu quero não sentir mais nada.
De novo.
Apenas a felicidade e o conforto de estar sozinha e em paz.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

A gente sempre vai e volta, mas dessa vez não tem volta. 
Agora é enxugar as lagrimas, maquiar um sorriso no rosto, esquecer todos os meses que você passou na minha vida...
É fingir que acabei de voltar de viagem, que tudo foi um longo sonho. 
Você não existe e nem existiu.
É não sentir saudades, não sentir falta.
É não querer sentir aquele friozinho na barriga que sempre dava quando você 
Mandava uma mensagem dizendo que havia chegado. 
É apagar da mente, do coração. 
É se renovar, não querer voltar. 
É sentir o coração apertar e não poder ajudar. 
É ficar aqui com vontade, enquanto nada do que eu disse antes acontece. 
É esperar o tempo passar e o principal;
É recomeçar. 
Você foi minha maior perda de tempo. Tão contraditório.E eu tão boba cheguei a enxergar alguém que na verdade nunca existiu dentro de você, gostei do seu sorriso e resolvi me aconchegar.Fiz o que podia e o que não podia, tentei de todas as maneiras ser alguém que excedesse suas expectativas, tentei me tornar o melhor para você, mesmo sabendo que de nada adiantaria. E não adiantou. Eu sempre fui tão pouco para você e eu percebi tarde demais, que você também foi muito pouco para mim. Eu só não queria enxergar, eu manipulei minha visão, maquiei minha percepção, te criei na minha mente sendo algo tão bom.  Mas o encanto quebrou meu bem. Quebrou junto com meu coração.

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

A gente tenta e tenta e tenta. Absorve o que precisa mudar, muda, desmuda. Vira dor, angustia, garganta fechada. 
Engole orgulho. Para não virar fim.
E faz tudo de novo se for necessário, só pra agradar, para trazer a pessoa para mais perto. 
E nada adianta, e a gente engole o choro, finge que não viu, que não sabe. 
E perde horas de sono se perguntando por que ele ainda insiste habitar outros jardins. É da natureza uns dizem. Ah mas qual é!
Eu me distanciei de outros jardins, por ele.
Na ultima semana dispensei cinco caras por causa dele.
Caras que em um tempo atrás eu não dispensaria por nada.
Minhas amigas me perguntam como eu cometi tamanha idiotice, e eu não sei responder.
Não, não é paixão. Por enquanto.Eu só não quero os outros caras, eu quero ele. Mesmo com todas as incertezas, os medos e anseios que eu sinto.
Porque ele é maravilhosamente maravilhoso, mesmo com todos os defeitinhos e tudo mais. E eu o quero em um dia, no outro já nem tanto. 
Uma hora eu não quero o perder, fico com medo. 
Outrora eu fico muito "tanto faz". É desgastante, apaixonante, reconfortante, irritante... Trás alegrias e tristezas. 
Tem brigas bobas e palavras que machucam. 
Tem abraços apertados e gargalhadas altas. 
Tem tudo e tem nada. É tudo e é nada. É eu e ele, ele e eu. 
Só eu e só ele. É nós. E logo depois não é. É complicado. Mas completa. 
E eu não sei se fico ou se vou. Mas por essa semana eu fico. Na próxima eu já não sei.

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

"A única coisa que gosto em mim é você."
Eu gosto do seu cheiro pós-banho.
E do seu abraço apertado, eu gosto quando sua pele quente entra em contato com a minha.
Eu gosto do seu sorriso e de todas as definições dele, eu já disse que você tem um sorriso diferente para cada emoção?!
Eu gosto da sua gargalhada e quando você me olha de canto, quando finge estar com cara de bravo ou quando faz um "biquinho dramático".
Eu gosto dos seus abraços inesperados, do jeito como você fala comigo e gosto até dessa sua mania de implicar com a minha pessoa.
Gosto quando você me faz rir, gargalhar e gosto mais ainda de me sentir segura quando estou ao seu lado.
Gosto de saber que você é meu, pelo menos durante aquele breve momento em que estamos só eu e você, mesmo que ele acabe rapidamente.
Gosto de acordar e sentir você do meu lado, saber que eu fui a primeira pessoa que você falou naquele dia.
Eu gosto de gostar de você mesmo não podendo gostar de você.
Porque se eu gostar, você vai embora.
E se você for embora eu vou gostar de tudo isso em quem, me diz?!
Em ninguém.

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Eu sou tão dele e ele é tão pouco meu.
Talvez apenas por algumas horas, talvez nem isso.

E me sinto um tanto quanto masoquista, porque isso tudo dói.
Ando por aí, cheia de incertezas e essas incertezas machucam tanto.
Eu queria perguntar para ele tanta coisa, acabar com essas incertezas, mas eu fico recuando e recuando...
Eu tenho medo de perguntar e não haver uma resposta.
Ou de que a resposta seja um adeus.
Eu não quero que acabe, meu Deus, não, não acaba não.
E é por não querer que acabe que eu aceito isso.
Tão idiota não é?!
Mas quando o mundo te maltrata, qualquer pequena dose de carinho e atenção é como um tsunami.
Enche o coração.
Faz doer e depois faz com que a dor suma.
É complicado.
Pode ser passageiro.
Mas se é aquilo que me faz levantar com um sorriso no rosto e no coração, não tenho motivos para dizer chega, não é?!
Eu sou muito masoquista e coração frouxo por aceitar tamanha situação?!
Eu sei, eu sei....

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Dei três passos para trás quando te reencontrei.
E agora estou caminhando sem saber no que estou a pisar.
Estou dando tiros no escuro.
E eu nem sei por qual motivo me submeti a isso.
Talvez seja esse mistério todo que cerca isso que a gente tem.
E só Deus sabe como eu gosto de um mistério.
Meus amigos falam que eu sou idiota, que eu não deveria ceder.
Mas eu cedi e droga! Eu vou continuar cedendo, sempre e sempre.
Eles não sabem o poder que seu sorriso tem sobre mim, eles não conhecem a sensação maravilhosa que percorre o meu corpo quando a sua pele tão quente entra em contato com a minha tão fria.
Eles não sabem, que mesmo não querendo te querer, eu te quero.
É complicado, é incerto.
Eu não sei como começou ou recomeçou, eu só sei que lá no fim eu não quero que tenha fim.

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Quando eu finalmente esquecer

Droga, de novo!
É sempre o mesmo ritual, primeiro dia a dor no coração, no segundo ela já fica mais amena.
As vezes dá aquela fisgada, a garganta fecha e dói e você dorme e sonha com o infeliz.
Ai passa a primeira semana, você vê filmes de comédia romântica e chora enquanto espera o infeliz te ligar e dizer que não aguenta mais um segundo sem você. Mas, ai ele não liga e você vai dormir infeliz e chorando.
Na segunda semana sem ele, você já consegue ver filmes assim sem quase morrer.
Mas, (sempre tem um mas) as lembranças vem atormentar.
E você se lembra da última segunda-feira que vocês passaram juntos, das risadas, das brincadeiras, lembrou daquele sorriso e de como ouvir a voz dele era sensacional e de que ele já te superou e é com a outra pessoa que ele está passando uma segunda-feira, terça-feira, quarta-feira.... maravilhosa.
Ele não te liga mais depois que chega de viagem e fica um tempo sem te ver, pedindo para vocês se encontrarem, ele manda para ela.
Ok, o foco não é esse.
Ai chega a terceira semana, as lembranças machucam menos.
Você só deseja que ele se fod*.
Na quarta é tanto faz.
Na quinta você se pergunta, quem é ele mesmo?! Qual era a sensação de ver ele?!
Ah eu não vejo a hora de chegar nessas próximas semanas.
Porque quando eu finalmente esquecer, você vai passar na minha frente e eu ainda vou dar tchauzinho sem sentir sequer um friozinho na barriga, vai ser tão normal quanto dar tchauzinho para um estranho.
Quando eu finalmente esquecer, você só será mais um cara que passou pela minha vida e se foi, tão comum, tão normal...
Vai ser só mais um contato esquecido no meu celular.
E quando eu finalmente e realmente esquecer eu não escrevei mais nenhuma linha sobre você.

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

8760 horas, 365 dias e 12 meses sem você.

23 de Outubro de 2014.

Um ano. 365 dias. Muitas horas, segundos, momentos..
Um ano é muito tempo para quem sente saudade.
E a minha saudade as vezes parece desaparecer, mas ela só é amenizada.
Todas as vezes que passo pelo seu quarto, vejo alguém de cabelo branco, pele frágil, toda vez que vejo um "vovô", meu peito dói, as lágrimas enchem os olhos, um sorriso automático se apossa de meus lábios.
Hoje mesmo, olhando nossas fotos antigas, vendo o meu sorriso bobo por estar do seu lado e vendo você ali, senti vontade de ouvir sua voz, de lhe abraçar.
Os últimos momentos que tivemos juntos, foi quando você levantou-se de madrugada, vestindo uma camisa vermelha e uma fralda, foi até o quarto da minha mãe e abriu a porta, eu lembro que levantei, briguei com você e mandei você dormir.
Então, ouvi o roncar do seu peito, o chiado que dele saía, cada vez que você respirava e pedi a Deus, que se você fosse parar de sofrer, nós aqui aguentaríamos a dor da sua perda.
Lembro, que naquela mesma manhã, você estava com muita falta de ar.
A última visão que tive sua, foi quando você foi levado para a ambulância, em uma maca hospitalar, com máscara de oxigênio e pensei que naquele mesmo dia você estaria de volta.
Mas você não voltou.
Quando recebi a ligação que tanto temia, quando me disseram que aquele poderia ser o seu último dia eu fiquei parada.
Absorvi a notícia, não soltei uma lágrima sequer.
Eu não preguei os olhos naquele dia, não dormi, não consegui.
Quando minha mãe, se levantou e disse que ia ao hospital, pois o médico havia chamado todos os filhos, eu soube.
Eu soube que você já não estava mais conosco, outra vez nada de choro.
Eu só fui chorar, quando entrei na capela do cemitério, fui a segunda pessoa a entrar.  Mal coloquei meus pés lá e quando lhe vi, já sem vida, deitado ali naquele caixão, foi nesse exato momento que meu coração apertou e as lágrimas caíram. Descontroladamente.
Saí do recinto, sequei as lágrimas, voltei lá fingindo-me forte.
Olhei seu rosto, adormecido, calmo, tão empalidecido.
Eu não teria mais você no meu dia-a-dia, não ouviria você falar sobre a mesma coisa diversas horas do dia.
Não ouviria sua canção, não sentiria seu cheiro e não teria com quem brigar.
Os primeiros meses foram terríveis, automaticamente me pegava fazendo coisas e encaixando você nelas, mas você não estava ali.
Hoje, um dia antes do seu aniversário, no dia em que faz um ano que você se foi a dor tomou conta de mim, assim como toma cada vez que lembro-me de você.
Mas o que me conforta nisso tudo é que você está melhor agora, sem dores. Sem sofrimento.
Mas eu queria muito que você soubesse, que meu amor é muito grande e que eu agradeço muito por ter tido você na minha vida e que eu sinto saudades  e que me lembro de tudo que passamos juntos.
Desde que eu era uma frágil criança.
Vô, aonde quer que você esteja, você sempre será parte de mim.

domingo, 19 de outubro de 2014

Escrevi dois textos hoje sobre você. Ambos se perderam quando meu computador desligou sozinho, péssima mania a minha de não salvar o que já está escrito para evitar situações assim.
Ainda Lembro-me sobre o que se tratava um dos textos, nele dizia que mais uma vez eu passava por uma mesma situação, com apenas algumas pequenas mudanças.
Nele eu ainda reclamava que você não valia nada e que não valia a pena sofrer pelo o que teve fim.
Ou por ter perdido tanto tempo.
De certa forma, não podemos fazer com que o nó na garganta se desmanche facilmente ou fazer com que as memórias desapareçam em um passe de mágica.
Estou lhe transformando em texto mais uma vez, daqui alguns meses eu vou rir do que escrevi, vou achar patético e revirar os olhos ao pensar "Como eu cheguei a gostar de um cara assim?!"
Daqui um tempo, seu sorriso não vai aparecer na minha mente em momentos inoportunos, eu não vou lembrar do seu abraço e da sua cara de sono.
De como era engraçado quando você estava acordando ou falava dormindo.
Aquilo era o lado bom da vida.
Mas agora o lado bom da vida vai ser eu, eu mesma e o mundo.
E essas lembranças não vão mais doer ou fazer falta.
Eu não vou virar a página, eu vou rasgá-la.
É o nosso fim.
Eu deveria desejar  a sua felicidade, mas não vou bancar a boazinha.
Eu desejo é que você quebre a cara mesmo. Assim como eu quebrei.

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Adeus, Goodbye, Au revoir, Güle güle

Assim como as coisas começam, elas terminam.
Nem tudo o que reluz é ouro.
Tem vezes que aquilo que você pensou ser diamante não passava de um pedaço de vidro.
E tem aquela pessoa, que te fazia sorrir por horas, fazia o seu dia valer a pena, era a dona do seu sorriso favorito, fazia com que seu desgosto por abraços sumissem, trazia paz e segurança, mas no fundo ela não era a pessoa certa e não fazia com que você fosse você mesma. Lhe deixa com medo, receio e inibe o seu jeito e essa pessoa era você.
Nem tudo que parece certo e real, é certo e real.
A verdade é que temos que seguir em frente quando a vida nos mostra a verdade por trás das máscaras, das cortinas.
Mas eu realmente queria que as coisas não tivessem sido como acabaram sendo.
Lembro do primeiro texto que fiz sobre você, nele eu me perguntava se teríamos fim naquela mesma semana que lhe conheci.
Não tivemos.
Mas agora eu sei que foi o fim e m
eu Deus, como eu queria que a primeira semana tivesse sido a última.
Eu não teria perdido tanto tempo.
Porém, há males que vem para o bem e olha só, mesmo com tanto tempo perdido, aprendi mais um pouco sobre a vida.
Mas não vou lhe agradecer.
Pois para aprender com a vida temos que sofrer.
E todos sabem que eu detesto sofrer.
Caramba, preciso deixar de ser sentimental.
Tchau.

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Eu só queria me apaixonar

Hoje assim que acordei a primeira coisa que fiz foi tatear a cabeceira para encontrar meu celular, afim de ver as mensagens que haviam chegado na noite anterior, e que não consegui ver e responder, o sono não deixará.
Assim que liguei o celular, sua luz fez com que meus olhos doessem.
Fui até a caixa de mensagens. Lá estava a sua.
Quando visualizei aquele seu "Oi, bom dia." matinal de sempre, eu não me animei como das outras tantas vezes...
Foi tão normal, tão sem emoção que nem ao menos esbocei um sorrisinho bobo, não deu frio na barriga...
E o ruim nisso tudo, é que a culpa é toda sua, já que está estampado na sua cara e nos seu olhos a maldita frase "Não sei apaixone por mim, por favor" e então eu não me entreguei ao ponto de me apaixonar pelo cara que me faz rir, tem o abraço mais quente do mundo e um sorriso encantador, eu não me apaixonei, eu me privei do sentimento mais bonito do mundo, eu me privei do lado bom de estar apaixonada.
E hoje percebi que essa nossa relação é morna e está ficando cada vez mais fria.
Eu não queria e não quero algo carnal, eu queria e eu quero algo sentimental.
Eu quero sentir vontade de você, mas eu só sinto desânimo.
E se eu insistir nisso, nesse "nós" e por pura atração e esperança.
Esperança de um dia olhar para você e estar escrito no seu olhar "Se apaixone por mim, por favor" e meu caro, nessa hora eu irei me apaixonar.
Mas por enquanto deixo isso para lá.

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Passei os olhos mais um vez pelo seu rosto, só para checar se estava exatamente do
mesmo jeito que estava cinco minutos atrás.
E mais uma vez me surpreendi com a sua beleza.
Seus olhos concentrados na televisão e os meus nos traços do seu rosto.
Gosto de lhe admirar assim, sem a expressão cansada do longo dia de trabalho, sem expressão alguma de preocupação, relaxado (...)
Meu olhar se divide entre o filme, que eu quase não presto atenção, e seu rosto.
Gosto quando você vira seu rosto para o meu, fecha os olhos e sorri.
É um sorriso que me aquece, me da segurança, sem ao menos desejar que isso aconteça, simplesmente faz acontecer.
Então eu aliso seu rosto e quando você abre os olhos, eu peço para você fecha-los novamente e você ri de mim, mais uma vez.
E lá vai mais um sorriso que eu gosto de admirar.
Caramba cara, o que você tem que faz com que eu perca o interesse do mundo lá fora e só queira ficar ali, olhando para você?!
E está ai, mais um dos dez textos melosos que eu escrevi nessas duas últimas semanas.
Textos que eu não publiquei, não terminei (...)
Eu até estou pensando em não publicar esse aqui, qual é, vai que você acabe lendo e se afastando, qual sorriso vai ser o meu preferido daí?!
Não sei, não sei...
Está ai uma palavra que anda me acompanhando muito ultimamente, "não sei".
Não sei de nada, quer dizer, sei que seu sorriso é o meu preferido agora.
Mas sobre amanhã, eu já não sei.

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Sobre acordar sem você.

Desta vez quando acordei não foi o feixe de luz que fez com que algo doesse em mim.
Foi o seu perfume, que já está impregnado em minhas roupas e fez com que meu coração doesse de saudade.
O sonho que tive com você naquela madrugada também ajudou para que essa dor aumentasse.
Eu não queria que doesse, mas eu também não queria acordar tendo certeza de que  eu não teria mais você, nem do meu lado e nem de forma alguma mais.
Complicado, mais complicado que todas as outras vezes em que eu tive que esquecer alguém, pois só você me aceitou desse meu jeito meio errado, com todos os meus defeitos. Você, só você continuou ali e foi por isso que eu me apeguei a você e é por isso e por todo o resto que acordar sem você foi a coisa mais difícil a se fazer e o dia lá fora, nublado e frio, resolveu combinar comigo.
Eu não tenho mais uma luz interior pronta para brilhar, eu estou fria, tão fria que nem eu posso mais suportar.
Sobre acordar sem você: Foi uma porcaria.


terça-feira, 23 de setembro de 2014

Coração vazio é bem melhor do que coração partido.

Quando abri os olhos o feixe de luz que iluminava uma parte do quarto fez com que meus olhos doessem.
Tateei a cama a procura de algo ou alguém. Ninguém.
Sorri comigo mesma, tal atitude foi apenas um costume, tal costume que eu tinha de fazer quando você estava aqui. E foi assim que eu percebi que já não faz falta, não atinge mais.
Meu estômago roncou indicando estar vazio, mas que mal havia nisso?! Faziam alguns poucos minutos que me dei conta de que meu coração estava finalmente vazio, também. Eles que façam um par e dancem.
Ou é melhor eu levantar da cama e comer alguma coisa, minha mãe costumava dizer "saco vazio não para em pé" e eu não quero desmaiar por aí.
Enquanto tomava o tão sagrado café da manhã, me pus a pensar como cheguei até aqui. Não até a mesa, digo, até esse estado de coração vazio. Sem você e ninguém nele ocupando espaço, me fazendo ter dores de cabeça, dores pelo corpo... Essas coisas que a paixão faz.
Tomei um remédio e passou, passou você e a dor, eu mal tive tempo de dizer adeus, mas não reclamo.
Sem você aqui, eu posso me preocupar só comigo mesma, cuidar de mim.
Mas não posso negar que tínhamos tudo para dar certo e para termos um dos amores mais bonitos do mundo.
Eu não quero migalhas, eu não quero dividir você com ninguém, então tirei-me do seu caminho e o deixei livre para outro alguém.
E percebi que não doeu, não, foi até bom.
Eu aprendi algumas coisas com você, dei risada para caramba, até nos imaginei em um futuro não tão distante como um verdadeiro casal, mas esse "mimimi" todo eu deixo para as outras.
Meu coração é vazio. Sem amor e sem tempo pra você e pra ninguém.
E estou bem melhor assim.
Afinal coração vazio é bem melhor que coração partido.

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

314 dias sem você.

Já faz quase um ano.
Já faz tanto tempo e meu coração ainda não cicatrizou.
As lembranças ainda estão 'frescas' em minha memória, a saudade ainda aperta.
As vezes eu penso que a dor maior passou, mas ela sempre vem me balançar.
Ela está presente acompanhando a saudade (...)
Ela está lá, no cheiro parecido com o seu, no seu antigo quarto, em alguma roupa parecida com as que você costumava usar. 
Nas fotos que tiramos um dia, sempre presente. Sempre.
E quando você vem até mim em meus sonhos eu sinto um misto de dor e alegria, eu não queria você nos somente meus sonhos eu queria você do meu lado.
Carne, osso e alma. 
Eu queria você aqui no dia do seu aniversário, no natal, no ano novo, enfim, no dia-a-dia.
Eu sinto tanto a sua falta que eu não consigo descrever. 
Só queria poder lhe guardar aqui, assim como guardei no meu coração.
Para todo sempre lembrarei de você, com um sorriso no rosto e a saudade no coração.
I miss you. Love you, grandfather. 

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Ôh moço

Quanto tempo faz desde a última conversa?
Não sei, não contei.
Mas eu senti sua falta, mesmo lutando para não senti-la.
E cada vez que seu rosto vinha em minha mente concentrava-me em pensar em outro rosto qualquer, as vezes funcionava.
Moço, me diga, porquê você foi embora?
Quer dizer, porquê eu lhe mandei embora mesmo?!
Droga! Eu fiz de novo não é?! Mais um texto, mais um pouco de você transformado em palavras.
Ôh moço eu não posso fazer nada não, mania minha essa de traduzir meus sentimentos assim.
Se eu acho que dá pra tentar fazer como a Tati Bernardi e escrever o mundo e não só sobre ele.
Escrever meu coração e minha vida, não escrever sobre o meu coração e sobre a minha vida.
Calma, mudei o foco.
O foco era você.
Viu só como eu já quase te superei?!
Ôh Moço, me diz que você volta?! Me diz o dia, a hora e o local?
Ôh Moço, não vai embora não.
Fica mais um pouquinho, eu até te faço cafuné e te preparo um café.

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

E dói, dói muito.
Meus olhos pesam, a vontade de chorar é grande.
Há um buraco enorme em meu peito e eu não sei como tapá-lo, ou sei, mas quero fingir que não.
E dói de novo.
Maldita seja a dor!
Maldita dor de amor!
Meu corpo inteiro dói e eu sinto uma falta tão grande daquele abraço que só ele sabe dar.
Da pele com pele, do toque da pele dele na minha.
Dos olhos quase transparentes, do olhar dele de encontro com o meu.
Ah maldita dor, não tinhas outro corpo para se apossar?!
Logo o meu, pobre corpo que já sofreu dores parecidas outrora.
Logo esse corpo, tão desacostumado.
Logo esse corpo foi sentir falta daquele outro corpo que sente falta de outro corpo.
E eu estou mais confusa do que esse texto, eu realmente não queria escrever sobre esse sentimento, muito menos sobre um certo alguém.
Ele não merece uma linha de algum texto meu.
Então vamos fingir que esse é apenas mais um texto sobre amor e um coração "meio" partido.

sexta-feira, 27 de junho de 2014

Ontem sonhei com você, mas não foi um sonho tão bom.
Por certa parte foi sim.
Você chegava correndo, me abraçava forte e me chamava de 'meu amor', mas você estava triste, algo lhe machucava e isso me machucava também. Mas tudo tem um porém, certo?!
Eu era a única coisa no mundo agora que poderia lhe reconfortar, eu sentia que nos meus braços você se sentia mais vazio, sem tanto peso sobre o ombro para carregar.
Mas tudo não passou de um sonho e quando eu acordei, você não estava por perto para me abraçar e nem mesmo se estivesse o faria.
Não ouviria jamais um 'meu amor' saindo de seu lábios em referência a mim.
Havia sido tudo um sonho, quase uma utopia. 

terça-feira, 20 de maio de 2014

Por que diabos (...)

Tem vezes que eu sinto falta de amar, de ter um amor.
Mas então, tomo uma dose de orgulho e já me sinto auto-suficiente de novo.
E me pergunto por que diabos eu só vivo de amores impossíveis, por que diabos eu me apaixono por pessoas do outro lado do oceano e que não sabem que eu existo?!
Cortem a televisão e a internet de mim, por favor!
E me pergunto também por que diabos não existe nem um cara nessa cidade tão interessante quanto os caras lá de longe. 
Mas tento ver pelo lado bom, pelo menos não sou toda tão sem sentimentos não é?! mas ai lembro o lado ruim de que essas paixões meio parecidas com aquelas platônicas são estranhas e sem sentido
e pergunto novamente por que diabos a vida tem que ser assim?!
Cansei, meu Deus, cansei de perguntas sem respostas e de não ter nessa cidade alguém que possa fazer com que eu esqueça do resto...
Por que diabos eu não conheço de repente um carinha legal em um bar qualquer?! Ou em qualquer lugar, mas que ele more na minha cidade, por favor.
Obrigado.

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Então numa calorosa manhã de abril, meu celular apita avisando a chegada de um novo e-mail.
É um e-mail avisando que seu aniversário é amanhã.
Um tanto quanto desnecessário o julgo-o, não gostaria de lembrar-me disto.
Mas ali estava o sinal, então resolvi procurar você nas redes sociais e lá estava você.
Eu resolvi adicionar, mal não iria fazer e algumas horas depois você aceitou-me e viramos amigos virtuais.
Eu não sabia se simplesmente deixava isso passar, ou saia correndo para falar para você como tão grande foi o efeito de ver aquela atualização dizendo “Fulaninho de tal aceitou seu pedido de amizade”.
Mas eu só agradeci, falei dos meus sentimentos no passado, já que eu não sei realmente como eu me sinto agora.
E você foi tão diferente do que costumava ser e eu já não sei de nada.
Apenas sei que aquela paixão deixou faíscas e eu tenho que tomar muito cuidado para não deixar que elas se acendam. (novamente)

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

When I look back

Quando olhei para trás, vi um "eu" diferente, uma pessoa que eu até desconheço.
Alguém que só arriscava em último caso, diferente da pessoa que sou agora.
Quando eu quero, vou lá e faço.
Antigamente eu não era assim.
A única coisa que eu queria que continuasse comigo era a aquela inocência de ver o mundo.
Quando olho para trás percebo que cresci, amadureci e que estou vivendo de um jeito que eu não planejei, mas não posso reclamar.
Eu me fiz assim, fiz minhas escolhas e a partir delas cheguei até aqui.
É um bom começo, mas sinto que mais mudanças estão por vir.
E daqui um tempo quando eu olhar para trás de novo, vou sentir falta de algo, assim como senti agora, só espero que não seja nada muito importante.
Nada que me faça querer recomeçar.
Pois de hoje em diante eu só quero viver um dia de cada vez, sem me arrepender, sem querer voltar e consertar, pois é no erro que encontramos o acerto.
E se eu consertar, perco a minha essência e sem ela eu não sou nada.
E agora olho para frente, carregando alguns medos, mas com coragem suficiente para enfrentar todos eles, por que a vida é assim, não é?!

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Dois anos depois minha boca tocou a sua novamente.
A sensação foi diferente, seu beijo estava diferente, mas o modo como sua mão tocou minha cintura delicadamente era exatamente igual ao modo que você tocava ela anos atrás.
Seu modo de ver a vida e de vive-la, mudou, os traços do seu rosto também.
Nós dois mudamos, amadurecemos ...
Você ainda me culpa por não termos dado certo, mas mesmo assim você ri comigo, quando lembramos daquela época.
Nossa trilha sonora mudou, de Nenhum de nós para Skank.
Nossos corações não extravasaram como antigamente, nós não somos mais compatíveis como antes, mas relembrar foi bom.
Voltar no tempo foi ótimo, mas alguns segundos depois do segundo beijo, quando você se despediu tão friamente, eu lembrei que a gente tinha tido um fim sem volta.
E que o que aconteceu ali, ficava ali.
Acabamos de novo.
 Pela segunda vez nas nossas vidas, nós tivemos um fim.

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Eu realmente só queria me aventurar um pouco, fugir dessa rotina ridícula que eu havia meio que me obrigado a cumprir, mas eu não havia conseguido.
Bom, parte de não ter conseguido não foi culpa minha, porque depois de tanto imaginar como seria e fazer-me perguntas internamente que as vezes nem eu mesma conseguia responder-me, acabei aceitando e bom no final nada aconteceu, deu problema, cancelou-se nosso pequeno encontro, de nada havia adiantado todo o tempo que perdi pensando sobre.
Mas eu queria mudar tudo isso por isso eu aceitei, não queria?! E mesmo com minha consciência dizendo "não isso é algo arriscado e você jamais fez isso antes" havia algo em mim dizendo "Vai fundo, se joga garota! Vive porque a vida é uma só!"
E nessa indecisão eu aceitei e só não fui porque o destino não quis assim. (Eu joguei a culpa nele mesmo, até você aí joga!)
Só que no fundo eu queria que tivesse dado certo, que as coisas tivessem acontecido realmente.
Eu me preparei tanto para nada?! Haja paciência!
Eu só queria ter saído da rotina um pouco, ter me divertido, ficado lá sentindo só a presença dele do meu lado na cama, com suas pernas enroladas nas minhas, com o lençol tapando seu corpo desnudo, com a respiração ainda ofegante e dentro dos seus braços fortes, mesmo que no outro dia minha missão era fingir que nada tinha acontecido.
Por que teria sido coisa de momento, aquela vontade que deu e pronto passou.
Aí eu penso, se tivesse sido assim como eu estaria agora?!
Porque bem, eu tenho o coração frouxo, eu ter deixado o meu coração ali naquela cama de casal grande, naquele quarto tão masculino, sem muita decoração, com um vídeo-game e uma televisão, um computador talvez.
CDs e todas as coisas do universo masculino, eu estaria arrasada de fato.
Ele ficaria ali e ele jogaria fora (o meu coração) , por que ele já está acostumado com a cada dia um corpo diferente deitar nos seus lençóis brancos e desfrutar da sua presença e sentir seu perfume, para ele tudo é muito fácil e seria fácil, mas para mim seria uma coisa nova.
E eu apesar de gostar do novo, não era certo aceitá-lo tao depressa, já que eu me entrego mesmo, eu sou assim, frouxa mesmo.
Eu iria querer só levantar dali no outro dia pela manhã, ter café na cama.
Mas a realidade seria bem diferente, eu sabia quando disse "Sim eu topo ir na sua casa." quando o filme tivesse acabado, quando nós tivessemos acabado, era cada um para o seu canto, é hora de juntar suas roupas, entrar no carro esperá-lo dar partida e largar-lhe na porta de casa com um beijinho no rosto e um sorrisinho de "estou satisfeito, obrigado" , mas um pontinho de esperança de ser diferente existia em mim.
Mas tudo que vem fácil vai fácil né?!
Só que eu nunca tinha sido tão 'fácil' assim, não sei o que você tem que quase mudou minha rotina de vida e meu jeito 'certinho' de viver.
Será que foi esse seu cabelo tão bem penteado? Ou seu sorriso tão bem desenhado?
Nem eu sei, talvez seja culpa do meu coração frouxo que gostaria de viver um pouco mais.
E eu agradeço ao destino por não ter me permitido quebrar minha rotina com você, pois a essa hora meu texto seria sobre como eu consegui ser idiota e estava ficando perdidamente apaixonada por um idiota, mas ele é apenas um texto sobre como eu quase vivi loucamente pela primeira vez na vida.