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segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Passei os olhos mais um vez pelo seu rosto, só para checar se estava exatamente do
mesmo jeito que estava cinco minutos atrás.
E mais uma vez me surpreendi com a sua beleza.
Seus olhos concentrados na televisão e os meus nos traços do seu rosto.
Gosto de lhe admirar assim, sem a expressão cansada do longo dia de trabalho, sem expressão alguma de preocupação, relaxado (...)
Meu olhar se divide entre o filme, que eu quase não presto atenção, e seu rosto.
Gosto quando você vira seu rosto para o meu, fecha os olhos e sorri.
É um sorriso que me aquece, me da segurança, sem ao menos desejar que isso aconteça, simplesmente faz acontecer.
Então eu aliso seu rosto e quando você abre os olhos, eu peço para você fecha-los novamente e você ri de mim, mais uma vez.
E lá vai mais um sorriso que eu gosto de admirar.
Caramba cara, o que você tem que faz com que eu perca o interesse do mundo lá fora e só queira ficar ali, olhando para você?!
E está ai, mais um dos dez textos melosos que eu escrevi nessas duas últimas semanas.
Textos que eu não publiquei, não terminei (...)
Eu até estou pensando em não publicar esse aqui, qual é, vai que você acabe lendo e se afastando, qual sorriso vai ser o meu preferido daí?!
Não sei, não sei...
Está ai uma palavra que anda me acompanhando muito ultimamente, "não sei".
Não sei de nada, quer dizer, sei que seu sorriso é o meu preferido agora.
Mas sobre amanhã, eu já não sei.

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