Escrevi dois textos hoje sobre você. Ambos se perderam quando meu computador desligou sozinho, péssima mania a minha de não salvar o que já está escrito para evitar situações assim.
Ainda Lembro-me sobre o que se tratava um dos textos, nele dizia que mais uma vez eu passava por uma mesma situação, com apenas algumas pequenas mudanças.
Nele eu ainda reclamava que você não valia nada e que não valia a pena sofrer pelo o que teve fim.
Ou por ter perdido tanto tempo.
De certa forma, não podemos fazer com que o nó na garganta se desmanche facilmente ou fazer com que as memórias desapareçam em um passe de mágica.
Estou lhe transformando em texto mais uma vez, daqui alguns meses eu vou rir do que escrevi, vou achar patético e revirar os olhos ao pensar "Como eu cheguei a gostar de um cara assim?!"
Daqui um tempo, seu sorriso não vai aparecer na minha mente em momentos inoportunos, eu não vou lembrar do seu abraço e da sua cara de sono.
De como era engraçado quando você estava acordando ou falava dormindo.
Aquilo era o lado bom da vida.
Mas agora o lado bom da vida vai ser eu, eu mesma e o mundo.
E essas lembranças não vão mais doer ou fazer falta.
Eu não vou virar a página, eu vou rasgá-la.
É o nosso fim.
Eu deveria desejar a sua felicidade, mas não vou bancar a boazinha.
Eu desejo é que você quebre a cara mesmo. Assim como eu quebrei.
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