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quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Tom era o cara que sabia me fazer sorrir e tinha Danny também, o cara que toda garota gostaria de ter em sua lista de caras que já beijou. Menos eu, eu não queria.
Tom tinha cabelos loiros e olhos profundos, Danny tinha um sorriso lindo e uma voz rouca.
Eles tinham suas diferenças e eram meus melhores amigos.
Matthew era o típico garoto difícil, e que toda garota sonhava em ter em sua cama.
Desfilava seu 1 metro e 90 de altura por aí, deixando as garotas aos suspiros e com raiva, para quando ele chegava perto de mim, depositando um beijo em minha testa e me puxando forte pela cintura, ele era meu namorado.
Isso enfurecia Danny também, mas eu nunca entendi bem o motivo disto.
Nós eramos o quarteto perfeito, o bando de loucos mais legais do mundo.
De estilos diferentes, colecionando sorrisos e risadas.
Tinha os que nos amavam, tinha quem nos odiasse, mas nós não ligávamos.
Tínhamos a nós mesmos, e nada mais importava.


Mais uma noite, mais uma noite em que as lágrimas insistem em escorrer.
É chegada a noite e não consigo controlá-las mais.
Eu queria escrever sobre coisas felizes, mas eu não consigo, eu não posso, não tenho sobre o que escrever.
Meus sentimentos são diferentes do que eu transpareço estar sentindo.
Não tenho zona de conforto, não tenho mais amor.
Só tenho dor e dor. Estou sozinha no mundo, eu sinto isso.
E estar sozinha não é bom.
Oh meu Deus, não é nem um pouco bom.
Deus está comigo, eu sei, eu sei.
Mas eu queria alguém de carne e osso sabe?!
Alguém, além de Deus.
Mas não tem ninguém, não tem.
Não tem pai nem mãe para me apoiar.
Meus amigos já tem seus problemas.
E eu odeio parecer fraca.
Odeio, mais do que odeio minha vida.
E ninguém pode mudar isso não.
Pelo simples fato de ninguém querer mudar.
Tão simples, quanto uma lágrima qualquer.
Mas meu coração dói.
Meu corpo dói.
E minha alma se destrói.

domingo, 22 de setembro de 2013


E lá vem você de novo, jogando todo seu charme em cima de mim. Achando que vai ser como antes, fácil de chegar em mim e é aí que você engana-se, pois não sou a garotinha de antes. Aquela garotinha se foi, faz tempo.  Eu finjo entrar no seu jogo e vou logo cortando seu "barato", confesso que já me deixei levar por suas palavras vazias, mas hoje em dia meu bem, eu não acredito nem ao menos no seu "Bom dia".  E não venha reclamar, quem plantou tudo isso foi você. Uma hora eu teria que parar de ceder, de perder o controle, de me deixar se guiada por você  e essa hora chegou. Eu cresci e percebi que você já passou do prazo de validade.E hoje quem dá as cartadas aqui sou eu e querido, sua carta já tá fora do baralho faz muito tempo.



Um Homem de Sorte

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

E quem me vê sorrindo por aí, acha mesmo que eu sou feliz.
Coitados, enganam-se.
Mal sabem a dor que carrego no peito.
As palavras "feias" que já ouvi, da boca de quem deveria apenas me confortar, dizer palavras lindas de amor, que estão cravadas na alma.
Destruindo-a pouco a pouco.
Enquanto pela noite derramo-me em lágrimas, quando acordo com os olhos inchados, passo um corretivo, base, pó. Ponho a maquiagem, e um sorriso no rosto e pronto, ninguém desconfia, que meu sorriso é falso.
Que tudo em mim dói, que na noite anterior, pensei milhões de jeitos de acabar com a minha vida e que só não coloquei tudo em prática, pois ainda tenho coisas me seguram por aqui. Coisas, pessoas a proteger.
Mas a dor que sinto, me mata pouco a pouco.
Começa com um simples furinho na alma, que vai alargando e alargando. Doendo e doendo.
Mas ninguém sabe, eu não falo para ninguém. Porquê eu sou daquelas pessoas que preferem "contar" tudo para um pedaço de papel, do que falar para alguém de carne e osso.
Por medo. Apenas medo.
E tudo está guardado aqui dentro de mim, então uma simples gotinha, faz tudo transbordar, sempre.
E eu vou colocando o sorriso no rosto, fingindo ser feliz de novo, por
que afinal, fingir estar bem é o melhor que eu sei fazer.

E de tão tola que eras, chegou um dia a acreditar que as coisas mudariam com o tempo.
Pensou que saindo de casa, indo viver sozinha, não teria quem fosse crítica-la, mas se enganou. Como sempre.
Desde pequena as coisas não eram como ela pensava, mas seguia em frente, pensando que um dia mudariam. Tola, sempre tola.
Não importava o assunto, sua tolice era sempre tão grande. Tamanha sua inocência na vida.
Pobre garota, pensava que as pessoas no mundo, poderiam ser como ela. Pobre garota iludida. Pobre. 
Quando abro a gaveta da minha cômoda pretendendo arrumá-la, logo vejo bem ali no cantinho, um papel já amarelado pelo tempo, dobrado, preservado.
A curiosidade bate logo, guardo tantos papéis que nem ao menos sei do que se trata.
Quando pego-o em minhas mãos, levo-o até meu nariz, pretendendo sentir o cheiro de papel velho.
Mas sinto cheiro de perfume envelhecido, já um pouco fraco.
E aquele aroma trás-me algumas lembranças, abro-o logo, com pressa e me deparo com aquela caligrafia já tão conhecida por mim. As curvas em cada final de palavra, mas o que mais chama-me a atenção é o que diz no tal papelzinho que antes estava escondido no fundo da gaveta.
Ali, naquele simples papel, existem "palavrinhas" tão simples que demonstram todo o amor que você sentia por mim.
Ao ler o primeiro parágrafo, meus olhos já encontram-se levemente marejados.
Quando chego ao fim, as lágrimas já caiem livremente, o sorriso já encontra-se brotado em meu rosto.  Brotou automaticamente.
Suas palavras ainda mantinham o mesmo efeito sobre mim, simples assim.
E tive vontade de voltar no tempo, mas não dá mais. Já passou, acabou.
O que me resta fazer, é colocar o papel dobradinho no mesmo lugar, bem lá no fundo, para da próxima vez, quando encontrá-lo de novo, abri-lo novamente e  voltar mais uma vez ao passado e sentir o amor. O verdadeiro amor, aquele que já morreu, mas se eternizou, em um simples pedaço de papel.

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

E você estava ali deitado do meu lado, Finalmente! Eu quis gritar, mas me contive.
Suas mãos aninhadas nos meus cabelos bagunçados, seu cheiro tomando conta do ar.
Era tudo tão perfeito, talvez como na minha fértil imaginação.
Seus olhos azuis me fitavam, mesmo no escuro eu conseguia ver o brilho deles, seu cheiro era doce e me fazia tão bem. Seu sorriso branquinho, tão grande, contagiante!
E meu coração já derretido, apaixonado, suplicante.
Suplicando um pouco mais de você, um pouco mais de amor, de querer.
E novamente me sinto tão patética, por me entregar a você, de corpo e alma, sem querer saber se tudo vai dar certo no final, se não terá um final. Me sinto patética, por estar apaixonada, coisa que eu não pretendia estar, mas tudo em você me impede de tal ato, me faz querer estar "patética" sempre, apaixonada, suspirando e pensando em você 24 horas por dia.
E pela manhã, quando você acorda, sorrindo daquele jeito maroto, sem ao menos imaginar a quanto tempo estou ali observando-o sem parar. Deposito um beijo em sua testa, você sorri ainda mais, aquecendo meu coração naquela manhã fria de inverno, e eu me sinto feliz, tão feliz que até parece minha felicidade de quando como chocolate no café da manhã.

terça-feira, 3 de setembro de 2013

E tem dias que você vem e me cumprimenta, tem outros dias que você finge que não me vê e eu tento entender um pouco você.
Nos dias em que você vem me dar aquele "oi", já chega sorrindo, segura o meu pescoço e deposita um beijo suave na bochecha e eu fico ali paralisada, sorrindo involuntariamente, lembrando-me dos tempos em que  você costumava depositar beijos nos meus lábios, beijos suaves e as vezes cheios de calor.
E eu tento compreender mais ainda, tento entender qual o motivo para tamanha provocação. Enquanto encontro-me sem respostas, continuo permitindo tais atitudes suas, porque no fundo, eu gosto. E muito.

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

As palavras ainda doem, cada uma delas.
E você nem sabe o quanto. Talvez imagine, mas não se importa.
Talvez fique feliz lá no fundo, sinta um prazer ao me ver derramar lágrimas a cada palavra sua referida a mim. Não são palavras de carinho, não são lágrimas de felicidade as que eu derramo.
São palavras ruins, xingamentos, palavrões, são coisas que grudam na alma e a deixam quebrada, escura, triste.
E minha raiva aumenta, quando percebo em fim, que no final de mais um dia, eu não consigo guardar rancor. Eu acabo me importando, lhe tratando bem e você começa a amansar a voz, a ser querido, mas um pequeno vacilo, algo que eu faço e você não goste, faz com que seu humor mude drasticamente, faz com que tudo volte e mais uma vez meu coração dói, as lágrimas escorrem, a garganta machuca quando tento segurar o choro, não quero transparecer fraqueza, mas diante de tal situação minha armadura se quebra, o choro vem constantemente, minha alma escurece ainda mais.
Mas nem com toda essa maldade no seu coração, meu mundo deixa de ser belo, deixa de ser bom. Pois ainda há pessoas que me querem bem, que me fazem bem, mas você é parte de mim, eu sou parte de você, não é assim só esquecer, quando eu esqueço pela noite a manhã me traz você de novo e é assim sempre.
E não tenho como fugir, eu seguro, eu aguento, todos dizem para deixar as palavras entrarem em um ouvido e sair pelo outro, mas eu não consigo, não sou de ferro.
Eu demonstro para as pessoas, um "eu" diferente, eu pareço forte, feliz, mas por dentro a realidade é outra.
Há insegurança, há coisas ruins, tristeza, alegrias, dores.
Eu sou um eu tão diferente do que deixo transparecer, pois não quero magoar os outros, não quero que vejam o quão feia minha alma adoecida pode ser.
Eu vou aguentando mais um pouco, remendando os cortes profundos, sorrindo para não chorar,  negando estar mal.
Eu vou seguir em frente, para quem sabe um dia poder me afastar, de tudo de ruim, poder mostrar para todos que me destruíram, que não é tão simples assim acabar comigo, que meu lado bom sempre me deixará em pé, mesmo tendo que lutar contra o mundo, contra todos.
E agora depois de tanto chorar, é só passar uma maquiagem, estampar um sorriso falso no rosto e pronto, ninguém vai desconfiar.

domingo, 1 de setembro de 2013

Certo dia conheci um rapaz, daqueles que sabem a hora certa de falar as coisas.
Que a cada palavrinha doce surge aquela vontade súbita de apertar suas bochechas, como se fosse um bebê.
Sabe, quando você está irritada com o mundo, querendo mandar todo mundo para bem longe, mas o oi daquele rapaz faz com que você se sinta mais calma?!  Certo dia eu conheci um rapaz assim, talvez ele não saiba, o quão grande é minha admiração por ele, confesso que por mais irritante que ele consiga ser as vezes, na maioria do tempo ele me da forças para suportar o mal do mundo.
Só que esse rapaz mora um tanto quanto longe (...)
Esquisito, não?! Com tanta gente morando bem pertinho de mim, logo ele, de tão longe é capaz de ser tão bom para mim.