Páginas

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Hoje o dia amanheceu calmo, cidade vazia, céu ensolarado, é segunda-feira mas a cidade está em festa.
Todos se foram para o Litoral, alguns poucos como eu estão tentando se divertir nessa cidade solitária, mas eu não ligo. Hoje eu acordei com vontade de voar, de sair voando por aí e de repente lhe encontrar, matar a saudade e o abraçar bem forte, sentir seu cheiro de colônia barata e me deliciar
desse aroma, arrepiar-me com o seu toque, sentir meu coração palpitar quando meu olhar cruzar com o seu, correr pela grama verdinha enquanto tento o alcançar, viver um romance de novela, pelo menos um diazinho só. Mas você está tão longe, então resolvo voltar a me deitar, pegar um bom livro que eu já li apenas 259 vezes da estante em cima da cama e me deliciar de um romance fictício, chorar e me sentir dentro dele, quem sabe assim o tempo voa?! Pelo menos ele tem de voar, aí sim o dia chegará, eu matarei minha saudade e irei parar de sonhar. Enquanto isso não acontece, me desligo do mundo, desligo junto o telefone e as luzes, deixando apenas o abajur ligado aquele que fica do lado da minha solitária cama de casal, que fica tão fria sem você aqui, meu bem. Levanto-me e fecho as cortinas, desligo a televisão que está a algumas horas ligada para o nada, vou até a cozinha e pego um pedaço de torta de chocolate e um copo de refrigerante, pura nostalgia, só para tentar ficar mais próxima em você. Volto, ligo o ar-condicionado e pego um cobertor grosso, me sinto quentinha, agora vou dando Adeus meu bem, vou esperá-lo no próximo final de semana para ser feliz ao seu lado por dois dias enfim.

Nenhum comentário:

Postar um comentário