Páginas

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Paixão patética, patética paixão.

Deveriam criar algum medicamento especial para tomarmos quando os primeiros sintomas da paixão
aparecessem, assim como os que existem para gripe.
Me sinto patética nesse momento, é assim todas as vezes.
Os primeiros sintomas vem sorrateiros, devagar e de repente estouram.
E é claro, que assim, como uma bomba podem deixar feridas.
Alguém por favor, invente uma 'pomadinha' contra tais feridas, por favor?
Sobre os meus sintomas; eu lembro do seu sorriso e da sua voz com uma frequência enorme durante os meus dias, eu sinto falta de vê-lo, eu sinto falta 24 horas por dia.
Vejo o seu rosto em minha frente, vejo seu rosto em outros rostos, comparo pessoas aleatórias nas ruas com ele.
Quando a noite está prestes a chegar, quando o céu fica entre um cinza e um azul escuro, automaticamente lembro-me dele. A sua lembrança me assombra até mesmo quando passo pelas ruas que passamos juntos.
Já está na cara não é?! Não posso nem ao menos tentar negar para mim que a paixão está chegando.
É complicado, eu sei.
Eu sou complicada também.
E o pior de tudo é que talvez ela nunca seja correspondida.
Mais uma vez a história se repete, dessa vez até que demorou para chegar.
Mas como sempre faço, eu nego, desmancho as expectativas que eu particularmente crio, eu vou sobreviver como sempre.
Mesmo que doa, mesmo que soe patético.
Vai passar não vai?!
É claro que ainda preferia um medicamento, até mesmo uma vacina contra paixonites indesejadas.
Mas enquanto elas não são inventadas, eu mesmo trato de acabar com isso.
E se não der certo espero o tempo passar, espero o tempo curar e é claro, arquivo como experiência

Nenhum comentário:

Postar um comentário