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segunda-feira, 27 de julho de 2015

Não quero ouvir eu te amo

Depois de ouvir essa palavras algumas vezes vindas da mesma pessoa, pensei que finalmente conheceria o amor. Doce engano.
O amor vai além de dizer eu te amo, é claro que eu já sabia. Mas o eu te amo é tão lindo nos filmes.
E eu vivo nessa eterna vida clichê e não queria que isso fosse diferente.
Mas foi, eu ouvi eu te amo e não surgiram fogos de artifício, estrelas não brilharam, sinos não tocaram. Eu apenas não acreditei. 
Eu sabia que não passava de mera paixão, não era amor o que ele sentia. Nunca foi.
Amor é tudo aquilo que as pessoas dizem, amor é muito mais do que dizer eu te amo.
É demonstrar, e demonstrado eu nunca vi. Só ouvi palavras.
Palavras se vão, entram em um ouvido e saem pelo outro e ainda dão tchauzinho.
Demonstrações ficam, se agarram na lembrança, vem e voltam com uma certa frequência incontrolável. 
Então, eu não quero ouvir eu te amo.
Eu quero o amor demonstrado, o falado deixa para os filmes de romance.
Obrigada.

sábado, 11 de julho de 2015

Pôr do sol lindo, lindo Pôr do sol

Fonte: WeHeartIt
"Aquela tarde quente e ensolarada de outono, havia chego com grande ternura e depois de muita espera, veio nos contemplar com um calor necessário. Depois de dias frios e de dias nublados, o sol e o calor nos disseram olá.
Naquela mesma tarde eu recebi um outro "olá", ou foi um "oi", não me lembro bem.
O típico frio na barriga, um tanto pequeno, mas ainda significativo estava comigo e os pensamentos indo e vindo em minha mente, eu não reparei muito bem no que ele me disse quando chegou.
Na verdade, quase não reparei na pessoa que me disse olá, apesar de saber quem era que me dirigia a palavra.
É claro que nessa altura do texto já deu parar perceber que eu falo de um rapaz, eu sei que usei muito a palavra "pessoa", mas acabei deixando um "ele" escapar. 
E a única coisa que eu deixei escapar por enquanto foi essa pequena palavrinha.
Continuando os detalhes daquele dia...
Ainda me lembro dos meus sorrisos um pouco tímidos e de como eu sentia vontade de falar com ele e as vezes de fugir dali.
Meio maluco, mas é normal quando se trata de mim.
Eu sempre fui assim quando se trata de primeiros encontros, é aquela ânsia de saber como vai ser, o que me espera e se um futuro irá acontecer. 
Aquele dia acabou por passar bem depressa, logo o sol estava se pondo, 
em meio a risadas e conversas o sol ia nos dizendo adeus.
É tão lindo e mágico o céu no momento de um pôr do sol, não é mesmo?! 
Os pequenos raios que ainda restam pintam o céu de algumas cores, em uma mistura de azul, amarelo e um tom alaranjado. É um espetáculo à parte.
O pôr do sol deixa qualquer momento ainda mais completo.
Os olhos daquele rapaz vinham sempre de encontro aos meus enquanto falávamos sobre a vida, a risada dele se confundia com a minha depois de uma brincadeira boba ou alguma coisa engraçada que foi dita. Os olhos dele tinham um brilho tão natural que impressionava.
Então o sol foi embora. O céu ficando cada vez mais escuro.
Era dada a hora de dizer adeus.
Primeiro, demos adeus aquele lugar e depois a nós.
As mãos dele, que antes seguravam as minhas, agora se despediam e então cada um seguiu uma direção. 
Hoje me recordo com um sorriso no rosto desse dia, daquele pôr do sol magicamente lindo e das palavras daquele moço de cabelo grisalho que surgiu em nossa frente aquele dia. 
"Não deixa ele escapar".
Ele disse algo assim, ele disse tantas coisas que eu até me perdi. 
Mas uma coisa eu tenho certeza, dessa vez não estou falando sobre a beleza do pôr, estou falando de que eu tenho certeza de que vou fazer como aquele senhor me disse, ou pelo menos tentar. 
Não vou deixar ele escapar."