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sexta-feira, 28 de novembro de 2014

A gente tenta e tenta e tenta. Absorve o que precisa mudar, muda, desmuda. Vira dor, angustia, garganta fechada. 
Engole orgulho. Para não virar fim.
E faz tudo de novo se for necessário, só pra agradar, para trazer a pessoa para mais perto. 
E nada adianta, e a gente engole o choro, finge que não viu, que não sabe. 
E perde horas de sono se perguntando por que ele ainda insiste habitar outros jardins. É da natureza uns dizem. Ah mas qual é!
Eu me distanciei de outros jardins, por ele.
Na ultima semana dispensei cinco caras por causa dele.
Caras que em um tempo atrás eu não dispensaria por nada.
Minhas amigas me perguntam como eu cometi tamanha idiotice, e eu não sei responder.
Não, não é paixão. Por enquanto.Eu só não quero os outros caras, eu quero ele. Mesmo com todas as incertezas, os medos e anseios que eu sinto.
Porque ele é maravilhosamente maravilhoso, mesmo com todos os defeitinhos e tudo mais. E eu o quero em um dia, no outro já nem tanto. 
Uma hora eu não quero o perder, fico com medo. 
Outrora eu fico muito "tanto faz". É desgastante, apaixonante, reconfortante, irritante... Trás alegrias e tristezas. 
Tem brigas bobas e palavras que machucam. 
Tem abraços apertados e gargalhadas altas. 
Tem tudo e tem nada. É tudo e é nada. É eu e ele, ele e eu. 
Só eu e só ele. É nós. E logo depois não é. É complicado. Mas completa. 
E eu não sei se fico ou se vou. Mas por essa semana eu fico. Na próxima eu já não sei.

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

"A única coisa que gosto em mim é você."
Eu gosto do seu cheiro pós-banho.
E do seu abraço apertado, eu gosto quando sua pele quente entra em contato com a minha.
Eu gosto do seu sorriso e de todas as definições dele, eu já disse que você tem um sorriso diferente para cada emoção?!
Eu gosto da sua gargalhada e quando você me olha de canto, quando finge estar com cara de bravo ou quando faz um "biquinho dramático".
Eu gosto dos seus abraços inesperados, do jeito como você fala comigo e gosto até dessa sua mania de implicar com a minha pessoa.
Gosto quando você me faz rir, gargalhar e gosto mais ainda de me sentir segura quando estou ao seu lado.
Gosto de saber que você é meu, pelo menos durante aquele breve momento em que estamos só eu e você, mesmo que ele acabe rapidamente.
Gosto de acordar e sentir você do meu lado, saber que eu fui a primeira pessoa que você falou naquele dia.
Eu gosto de gostar de você mesmo não podendo gostar de você.
Porque se eu gostar, você vai embora.
E se você for embora eu vou gostar de tudo isso em quem, me diz?!
Em ninguém.

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Eu sou tão dele e ele é tão pouco meu.
Talvez apenas por algumas horas, talvez nem isso.

E me sinto um tanto quanto masoquista, porque isso tudo dói.
Ando por aí, cheia de incertezas e essas incertezas machucam tanto.
Eu queria perguntar para ele tanta coisa, acabar com essas incertezas, mas eu fico recuando e recuando...
Eu tenho medo de perguntar e não haver uma resposta.
Ou de que a resposta seja um adeus.
Eu não quero que acabe, meu Deus, não, não acaba não.
E é por não querer que acabe que eu aceito isso.
Tão idiota não é?!
Mas quando o mundo te maltrata, qualquer pequena dose de carinho e atenção é como um tsunami.
Enche o coração.
Faz doer e depois faz com que a dor suma.
É complicado.
Pode ser passageiro.
Mas se é aquilo que me faz levantar com um sorriso no rosto e no coração, não tenho motivos para dizer chega, não é?!
Eu sou muito masoquista e coração frouxo por aceitar tamanha situação?!
Eu sei, eu sei....

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Dei três passos para trás quando te reencontrei.
E agora estou caminhando sem saber no que estou a pisar.
Estou dando tiros no escuro.
E eu nem sei por qual motivo me submeti a isso.
Talvez seja esse mistério todo que cerca isso que a gente tem.
E só Deus sabe como eu gosto de um mistério.
Meus amigos falam que eu sou idiota, que eu não deveria ceder.
Mas eu cedi e droga! Eu vou continuar cedendo, sempre e sempre.
Eles não sabem o poder que seu sorriso tem sobre mim, eles não conhecem a sensação maravilhosa que percorre o meu corpo quando a sua pele tão quente entra em contato com a minha tão fria.
Eles não sabem, que mesmo não querendo te querer, eu te quero.
É complicado, é incerto.
Eu não sei como começou ou recomeçou, eu só sei que lá no fim eu não quero que tenha fim.