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quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Ôh moço

Quanto tempo faz desde a última conversa?
Não sei, não contei.
Mas eu senti sua falta, mesmo lutando para não senti-la.
E cada vez que seu rosto vinha em minha mente concentrava-me em pensar em outro rosto qualquer, as vezes funcionava.
Moço, me diga, porquê você foi embora?
Quer dizer, porquê eu lhe mandei embora mesmo?!
Droga! Eu fiz de novo não é?! Mais um texto, mais um pouco de você transformado em palavras.
Ôh moço eu não posso fazer nada não, mania minha essa de traduzir meus sentimentos assim.
Se eu acho que dá pra tentar fazer como a Tati Bernardi e escrever o mundo e não só sobre ele.
Escrever meu coração e minha vida, não escrever sobre o meu coração e sobre a minha vida.
Calma, mudei o foco.
O foco era você.
Viu só como eu já quase te superei?!
Ôh Moço, me diz que você volta?! Me diz o dia, a hora e o local?
Ôh Moço, não vai embora não.
Fica mais um pouquinho, eu até te faço cafuné e te preparo um café.

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

E dói, dói muito.
Meus olhos pesam, a vontade de chorar é grande.
Há um buraco enorme em meu peito e eu não sei como tapá-lo, ou sei, mas quero fingir que não.
E dói de novo.
Maldita seja a dor!
Maldita dor de amor!
Meu corpo inteiro dói e eu sinto uma falta tão grande daquele abraço que só ele sabe dar.
Da pele com pele, do toque da pele dele na minha.
Dos olhos quase transparentes, do olhar dele de encontro com o meu.
Ah maldita dor, não tinhas outro corpo para se apossar?!
Logo o meu, pobre corpo que já sofreu dores parecidas outrora.
Logo esse corpo, tão desacostumado.
Logo esse corpo foi sentir falta daquele outro corpo que sente falta de outro corpo.
E eu estou mais confusa do que esse texto, eu realmente não queria escrever sobre esse sentimento, muito menos sobre um certo alguém.
Ele não merece uma linha de algum texto meu.
Então vamos fingir que esse é apenas mais um texto sobre amor e um coração "meio" partido.